domingo, 31 de agosto de 2008


Moda é tendência. Tendência é usar o que está na moda. O que está na moda pode sair de moda quando você menos espera. A moda é sazonal. Vai e volta. Cumpre um ciclo, morre e renasce nos armários e closets dos mais abastados ao mais desafortunados.
A moda é democrática. Qualquer um pode se sentir na moda. A moda ocupa todos os espaços - ruas, cinemas, televisão, escolas… A moda não busca. Alcança a todos independente do credo, raça e cor. As cores da moda ditam humores, vestem o poder, desafiam os críticos. As marcas famosas reinam. Os designers assumiram o poder e governam o mundo fashion com mão de ferro. Eles mandam e desmandam. E nós pobres mortais, obedecemos…

sexta-feira, 22 de agosto de 2008


No dia 20 de agosto comemora-se o Dia do Maçom, e ao ler sobre a data encontrei a mensagem abaixo, a qual achei interessante e por isso resolví posta-la.

- Ser Maçom é ser amante da Virtude, da Sabedoria, da Justiça e da Humanidade.
- Ser Maçom é ser amigo dos que sofrem, dos que choram, dos que têm fome e sede de justiça; é propor como única norma de conduta o bem de todos e o seu progresso e engrandecimento.
- Ser Maçom é querer a harmonia das famílias, a concórdia dos povos, a paz do gênero humano.
- Ser Maçom é derramar por todas as partes os esplendores divinos da instrução; a educar a inteligência para o bem, conceber os mais belos ideais do direito, da moralidade e do amor; e praticá-los.
- Ser Maçom é levar à prática aquele formosíssimo preceito de todos os lugares e de todos os séculos, que diz, com infinita ternura aos seres humanos, indistintamente, do alto de uma cruz e com os braços abertos ao mundo: "Amai-vos uns aos outros, formai uma única família, sede todos irmãos"!
- Ser Maçom é olvidar as ofensas que se nos fazem, ser bom, até mesmo para com nossos adversários e inimigos, não odiar a ninguém, praticar a virtude constantemente, pagar o mal com o bem.
- Ser Maçom é amar a luz e aborrecer as trevas; ser amigo da Ciência e combater a ignorância, render culto à Razão e à Sabedoria.
- Ser Maçom é praticar a Tolerância, exercer a Caridade, sem distinção de raças, crenças ou opiniões, lutar contra a hipocrisia e o fanatismo.
- Ser Maçom é realizar, enfim, o sonho áureo da Fraternidade universal entre os homens.

sábado, 16 de agosto de 2008


Você pode ir embora e nunca mais ser a mesma.
Você pode voltar e nada ser como antes.
Você pode até ficar, pra que nada mude, mas aí é você que não vai se conformar com isso.
Você pode sofrer por perder alguém.
Você pode até lembrar com carinho ou orgulho de algum momento importante na sua vida: formatura, casamento, aprovação no vestibular ou a festa mais linda que já tenha ido, mas o que vai te fazer falta mesmo, o que vai doer bem fundo, é a saudade dos momentos simples:
Da sua mãe te chamando pra acordar,
Do seu pai te levando pela mão,
Dos desenhos animados com seu irmão,
Do caminho pra casa com os amigos e a diversão natural
Do cheiro que você sentia naquele abraço,
Da hora certinha em que ele sempre aparecia pra te ver,
E como ele te olhava com aquela cara de coitado pra te derreter.
De qualquer forma, não esqueça das seguintes verdades:
Não faça nada que não te deixe em paz consigo mesma;
Cuidado com o que anda desabafando;
Conte até três (tá certo, se precisar, conte mais);
Antes só do que muito acompanhado;
Esperar não significa inércia, muito menos desinteresse;
Renunciar não quer dizer que não ame;
Abrir mão não quer dizer que não queira;
O tempo ensina, mas não cura.
Martha Medeiros

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Soneto 17

Se te comparo a um dia de verão
És por certo mais belo e mais ameno
O vento espalha as folhas pelo chão
E o tempo do verão é bem pequeno.

Ás vezes brilha o Sol em demasia
Outras vezes desmaia com frieza;
O que é belo declina num só dia,
Na terna mutação da natureza.

Mas em ti o verão será eterno,
E a beleza que tens não perderás;
Nem chegarás da morte ao triste inverno:

Nestas linhas com o tempo crescerás.
E enquanto nesta terra houver um ser,
Meus versos vivos te farão viver.
William Shakespeare

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Os Sete Pecados Modernos

Recentemente todos os meios de comunicação noticiaram excessivamente a lista dos novos pecados capitais divulgada pelo vaticano. Além da gula, luxúria, avareza, ira, soberba, vaidade e preguiça temos agora mais sete pecados do mundo moderno que a igreja chama era de "globalização desenfreada".
Por que não oito, dez pecados? Simplesmente porque a igreja católica se serve novamente dos mistérios do número sete para tentar mais facilmente fixar esta doutrina de mão única. Não que a lista apresentada pelo arcebispo Gianfranco Girotti seja totalmente paradoxal, ao contrário é até bastante coerente com o discurso da igreja:
1. poluição ambiental;
2. manipulação genética;
3. acumulação de riqueza excessiva;
4. geração de pobreza;
5. consumo e tráfico de drogas;
6. experimentos moralmente discutíveis;
7 violação de direitos fundamentais da natureza humana.
Não há novidade alguma nesta lista, a maioria das pessoas, independente da religião, há de posicionar-se favoravelmente a ela com poucas exceções ao segundo e sexto pecado. Só resulta um pouco confuso entender o que a igreja católica quis dizer com o terceiro pecado.
Será que a instituição, uma das mais abastadas do planeta, vai doar todo seu patrimônio para finalmente professar os ensinamento de São Francisco de Assis ou é somente uma consideração do tipo:

- Façam o que eu falo, mas não façam o que eu faço.

terça-feira, 12 de agosto de 2008


Todo mundo ama um dia, todo mundo chora
Um dia a gente chega, no outro vai embora
Cada um de nós compõe a sua história
E cada ser em si carrega o dom de ser capaz
De ser feliz...

sábado, 9 de agosto de 2008

Aquisições futuras

Consumidora voraz que sou, antecipo mentalmente o prazer e a alegria das aquisições futuras e muitas vezes materializo este prazer com uma prévia lista com o nome do que pra muita gente é supérfluo, pra mim é essencial. Hoje deixarei o nome de livros, numa lista inicial e improvisada. Ela será ampliada com o passar do tempo, pode ter certeza disso.

* D. Quixote de la Mancha - Miguel de Cervantes (já li, reli, mas amo este herói quasímodo e sonhador)
* O Guardião de memórias - de Kim Edwards
* A Sombra Do Vento - de Carlos Ruiz Zafón (estou lendo, empréstimo da minha amiga Momó)
* 1808 - de Laurentino Gomes
* O Silêncio dos Amantes - de Lya Luft
* Crepúsculo - de Stephanie Meyer
* A Soma dos Dias - isabel Allende
* A Montanha e o Rio - Da Chen
* Cem Melhores Contos Brasileiros do Século
* Os Sertões - Euclides da Cunha

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Onde Anda Você



Vinicius de Moraes
Composição: Toquinho / Vinicius de Moraes / Hermano Silva

E por falar em saudade onde anda você
Onde andam seus olhos que a gente não vê
Onde anda esse corpo
Que me deixou louco de tanto prazer
E por falar em beleza onde anda a canção
Que se ouvia na noite dos bares de então
Onde a gente ficava,onde a gente se amava
Em total solidão
Hoje eu saio na noite vazia
Numa boemia sem razão de ser
Na rotina dos bares,que apesar dos pesares,
Me trazem você
E por falar em paixão, em razão de viver,
Você bem que podia me aparecer
Nesses mesmos lugares, na noite, nos bares
A onde anda você?

E por falar em saudade

Quem nunca sentiu saudade? Não importa de quem ou do quê, mas ela está lá, sempre presente. Sabe aquela pessoa que passou por nossas vidas, tanto nos mostrou, nos ensinou, por vezes brigou, chorou com a gente, e por um motivo qualquer, nunca mais vimos, nunca mais falamos? - e olha que não se falar hoje, com tanta tecnologia a nosso favor, é difícil!
Essas pessoas que por qualquer motivo se perderam de nossas vidas, pessoas tão importantes, afetuosas, verdadeiras e amigas... Dá uma saudade! Sem falar daquelas que estão tão perto e, na verdade, tão longe.
Sentir saudade de pessoas queridas que já se foram faz parte de nossa vida, e é até saudável. As recordações são tão boas!
Sentir saudade de nossa infância, do colo da mamãe, da escola, das professoras.
Sentir saudade de nossa adolescência - sem querer mudá-la.
Aqui falamos de saudade, não de reparações, ou de mudanças.
Sentir saudade de uma irmã que mora perto, mas que vive tão longe por causa dos seus muitos afazeres, das situações que vivi ao seu lado.
Sentir saudade de um amor da adolescência. Enfim, saudades, afinal, hoje é seu dia: Dia da Saudade.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

“Odeio quem me rouba a solidão sem em troca me oferecer verdadeiramente companhia”. (Nietzsche)

Na hora de cantar todo mundo enche o peito nas boates, nos bares, levanta
os braços, sorri e dispara: ´eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e
todo mundo é meu também´.
No entanto, passado o efeito do uísque com energético e dos beijos
descompromissados, os adeptos da geração ´tribalista´ se dirigem aos
consultórios terapêuticos, ou alugam os ouvidos do amigo mais próximo e
reclamam de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição.
A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu.
Não dá, infelizmente, para ficar somente com a cereja do bolo - beijar de língua, namorar e não ser de ninguém. Para comer a cereja é preciso
comer o bolo todo e nele, os ingredientes vão além do descompromisso, como:
não receber o famoso telefonema no dia seguinte, não saber se está namorando mesmo depois de sair um mês com a mesma pessoa, não se importar se o outro estiver beijando outra, etc, etc, etc.
Desconhece a delícia de assistir a um filme debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçado, roçando os pés sob as cobertas e a troca de cumplicidade, carinho e amor.
Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser
cuidado por ele, é telefonar só para dizer bom dia, ter uma boa companhia
para ir ao cinema de mãos dadas, transar por amor, ter alguém para fazer e
receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter ´alguém para amar´.. Somos livres para optarmos! E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento...
Arnaldo Jabor

domingo, 3 de agosto de 2008

People


Difícil falar de pessoas. Cada uma com suas manias, tiques nervosos, seu jeito de sentar ou andar, pegar na caneta, de mexer no cabelo. O balançar dos braços quando anda, os dedos que mexem nervosos, a mão que não sabe onde pousar, o cabelo que insiste em cair sobre o rosto, o olhar perdido, triste ou vazio; cada pedacinho desse conta uma história, história essa que talvez não esteja explícita, você vai descobrindo aos poucos, conforme a convivência.
A amigas tagarelas que não calam um minuto, nem quando a gente não consegue mais prestar atenção no que elas falam, ou as caladas que você tem que puxar muito pra saber qualquer bobagem. O silêncio no carro, a falta de assunto, o e-mail não respondido ou recebido de alguém que não se sabe notícias, apenas sabe-se que continua vivo, por isso ainda envia aquelas coisas que não dizem nada. Mas você sente falta quando não vê aquele envelopinho fechado na sua caixa de entrada, mesmo que o conteúdo seja a última piada de português ou o câncer linfático de uma criança de poucas condições.
Pessoas.
Não tente entendê-las, você só pode desvendá-las. Cada uma esconde um mistério, uma história, algo de que se envergonhe ou que tenha orgulho, um segredo, um amor, uma mágoa, uma palavra engasgada, ou uma dita num impulso, uma carta escrita e não enviada, uma recebida e escondida, um desejo contido, um sonho. Quantas cruzam nosso caminho sem nem se saber porquê com suas conversas vazias que fatalmente serão esquecidas quando virarmos a esquina e que talvez lembraremos um dia, com seus beijos descompromissados sem um "oi" no dia seguinte, com suas promessas de amor eterno sopradas no vento um tempo depois. Nem sempre aquela pessoa da qual você sabe tudo e que sabe tudo de você vai ser a que te disse a melhor coisa que você já ouviu na vida. Poderá vir daquela mulher que puxa papo com você no ônibus ou na fila do banco, do cara que pega carona com você ou daquele do qual você não sabe nem o nome.
A vida no prega peças que a gente só entende quando o tempo passa. A vida nos manda chuva quando a gente fez escova no cabelo e sai com aquele sol quando a bolsa carrega um guarda-chuva. Não tente desvendar seus mistérios, apenas desfrute o que ela oferece as pessoas.
O sol e a chuva.
Essas coisas que a gente não dá muito valor.
O segredo da sua felicidade pode estar naquele papo de banco de praça que já pode ter acontecido e você nem se deu conta.
Apenas abra os olhos e sonhe.

Uma música eterna

Mon amour, au je vois la lune briller
Porquoi tu vas maintenant partir
Lá-bas la nuit est encore
C‘est la reine du monde
Reste plus une seconde, reste plus une seconde
Viens avec moi

La lumière du jour nous decouvrira
Et seulement la nuit nous cachera
C’est l’amour impossible que le monde n entend rien
Reste plus un moment, reste plus un moment
Reste avec moi

Alors, tu t’es trompé
Il a été le rossignol qui tu as fait réveiller
Même l’alouette qui porte pour nous le jour
Reste plus une seconde,
Oublie le monde
Viens avec moi