quarta-feira, 29 de julho de 2009

Algumas pessoas estranham quando eu afirmo que não curto tanto Caetano Veloso como a maioria dos mortais afirmam gostar. Não que eu não goste dele, até gosto, mas cá pra nós, algumas composições dele são enfadonhas, chatas até.
Por exemplo, alguém consegue se emocionar com "gosto muito de você leãozinho, caminhando sob o sol..." ? Eu não vejo nada demais nessa música. Outra que pra mim não quer dizer absolutamente nada: Cajuína "E éramos olharmo-nos intacta retina, a cajuína cristalina em Teresina", eu nem sei o que é cajuína. ignorância? Talvez seja, mas tanta coisa pra se dizer numa música...
Há um tempo atrás, tive oportunidade de vê-lo " a paisana" foi num show de Margareth Menezes no extinto Rock In Rio Cafe, casa noturna das mais badaladas do Aeroclube no seu apogeu, ele estava lá como um expectador qualquer apreciando o vozeirão da negona. Bem, acabei não resistindo e me aproximei, falei qualquer bobagem tipo: sou sua fã, blá blá, blá e ele foi de uma simpatia ímpar, até achei que depois desse encontro casual me tornaria realmente sua fã número um, ledo engano, continuo achando-o um bom cantor e um bom compositor, mas nenhuma brastemp e me desculpem os "caetanistas" de plantão.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Eu aprendi, que ignorar os fatos não os altera; Eu aprendi que quando você planeja se nivelar com alguém, apenas esta permitindo que essa pessoa continue a magoar você; Eu aprendi que o amor, e não o tempo, é que cura todas as feridas; Eu aprendi que ninguém é perfeito até que você se apaixone por essa pessoa; Eu aprendi que a vida é dura, mas eu sou mais ainda; Eu aprendi que as oportunidades nunca são perdidas; alguém vai aproveitar as que você perdeu. Eu aprendi que quando o ancoradouro se torna amargo a felicidade vai aportar em outro lugar; Eu aprendi que não posso escolher como me sinto, mas posso escolher o que fazer a respeito; Eu aprendi que todos querem viver no topo da montanha, mas toda felicidade e crescimento ocorre quando você esta escalando-a; Eu aprendi que quanto menos tempo tenho, mais coisas consigo fazer.

- (William Shakespeare )

domingo, 26 de julho de 2009

Como é bom estar de volta... adoro regressar para o meu lar, mesmo quando me ausento por pouco tempo, embora este pouco tempo se transforme em uma eternidade quando estou longe.
Foram duas semanas corridas, aulas em tempo integral, muito conteúdo e a luta contra o tempo, isso de certa forma acabou por amainar a saudade e a falta do aconchego do meu lar.
Mas foi gratificante, conheci novas pessoas; colegas e professores, trocamos informações, estabelecemos laços de amizade, além, é claro de conhecimento.
Mal chego e já tenho que me preparar para a maratona de trabalho. Mês que vem serão realizados o festival e o sarau que vão culminar os projetos FACE e TAL, muita trabalheira pela frente e é claro, muita cobrança também (cobrar é tão mais fácil...), mas tudo bem, bola pra frente, porque o tempo não pára e navegar é preciso (ou impreciso?) Rss...

De volta pra casa

Estou de volta pro meu aconchego
Trazendo na mala bastante saudade
Querendo
Um sorriso sincero, um abraço,
Para aliviar meu cansaço
E toda essa minha vontade
Que bom,
Poder tá contigo de novo,
Roçando o teu corpo e beijando você,
Prá mim tu és a estrela mais linda
Seus olhos me prendem, fascinam,
A paz que eu gosto de ter.
É duro, ficar sem você
Vez em quando
Parece que falta um pedaço de mim
Me alegro na hora de regressar
Parece que eu vou mergulhar
Na felicidade sem fim...

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Gente, o relógio do pc pirou... são 09:01 h e eis que a postagem anterior - postada ainda agorinha saiu com o horário das 4 horas da madruga. Coisas de JP... rsss

terça-feira, 21 de julho de 2009

Nunca haverá um cabelo como o de Farrah



Farrah Fawcett morreu.
A morte da mais bela e loura pantera passou quase despercebida, ofuscada pela morte de outra estrela de maior grandeza no mundo dos holofotes.
Mas da minha geração, tenho erteza que todas se lembram daquela mulher lindíssima, de corpo perfeito, sorriso maravilhoso a mais bela e a melhor de todas que compunham o trio.
Ela era linda, mas o cabelo... ah! O cabelo, sonho de consumo de 10 entre 10 mulheres.
Farrah Fawcett morreu. Mas a escova para fora viverá para sempre!

Que fim levaram todas as flores?


Que fim levaram todas as flores?
Que o preto velho me contava
Que fim levaram todas as flores?
Que a rainha louca não gostava
Que a lapela morta carregava
Que o olhar de todos me lembrava

Que fim levaram todas as flores?
Que qualquer coisa não estragava
Em qualquer dia que podia
Com grande amor e alegria
Que fim levaram todas as flores?
Que a criança às vezes me pedia

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Achei tão bonitinho o texto abaixo que resolvi postar. O autor foi muito feliz nas colocações, realmente, algumas coisas estão meio que fora de moda, mas vale a pena ser cafona.

Coisas fora de moda

Se não estivesse tão fora de moda, eu iria falar de "Amor”. Daquele amor sincero, olhos nos olhos, frio no coração, aquela dorzinha gostosa de ter muito medo de perder tudo... Daqueles momentos que só quem já amou um dia conhece bem... Daquela vontade de repartir, de conquistar todas as coisas, mas não para retê-las no egoísmo material da posse, mas para doá-las, no sentimento nobre de amar...

Se não estivesse tão fora de moda, eu iria falar em "Sinceridade"... Sabe aquele negócio antigo de fidelidade, respeito mútuo e aquelas outras coisas que deixaram de ter valor… Aquela sensação que embriaga mais que a bebida, que é ter numa só pessoa, a soma de tudo que, às vezes, procuramos em muitas...

A admiração pelas virtudes e a aceitação dos defeitos, mas, sobretudo, o respeito pela individualidade, que até julgamos nos pertencer, mas que cada um tem o direito de possuir... Se não estivesse tão fora de moda, eu iria falar em "Amizade”. Na amizade sincera que deve existir entre duas pessoas que se querem bem...

O apoio, o interesse, a solidariedade de um pelas coisas do outro, e vice-versa. A união além dos sentimentos, a dedicação de compreender, para depois gostar... Se não estivesse tão fora de moda, eu iria falar em "Família”. Sim... “Família”... Essa instituição que, ultimamente, vive à beira da falência, sofrendo contínuas e violentas agressões:
pai, mãe, irmãos, filhos, casamento, lar...

Família…, aquele bem maior de ter uma comunidade unida pelos laços sangüíneos e protegidas pelas bênçãos divinas… Um canto de paz no mundo, o aconchego da morada, a fonte de descanso e a renovação das energias, realização da mais sublime missão humana de seqüenciar a obra do Criador... E depois eu iria, até quem sabe, falar sobre algo como... a "Felicidade"…

Mas é uma pena que a felicidade, como tudo mais, há muito tempo, já esteja tão fora de moda e tenha dado seu lugar aos modismos da civilização…

Ainda assim, desejo que sua vida seja repleta dessas questões tão fora de moda e que, sem dúvida, fazem a diferença !!!

RIVALCIR LIBERATO

quarta-feira, 15 de julho de 2009

coisas que naturalmente se atraem:

Nariz e dedo
Pobre e funk
Mulher e vitrines
Homem e cerveja
Queijo e goiabada
Chifre e dupla sertaneja
Carro de bêbado e poste
Tampa de caneta e orelha
Moeda e carteira de pobre
Tornozelo e pedal de bicicleta
Jato de mijo e tampa de vaso
Leite fervendo e fogão limpinho
Político e dinheiro público
Dedinho do pé e ponta de móveis
Camisa branca e molho de tomate
Tampa de creme dental e ralo de pia
Café preto e toalha branca na mesa
Dezembro na Globo e Roberto Carlos
Show do KLB e controle remoto (Para mudar de canal)
Chuva e carro trancado com a chave dentro
Dor de barriga e final de rolo de papel higiênico
Bebedeira e mulher feia
Mau humor e segunda-feira!
Bom humor e a SEXTA - FEIRA!!!

Atitude

O colunista Sydney Harris (EUA) acompanhava um amigo à banca de jornal.
O amigo cumprimentou o jornaleiro amavelmente, mas como retorno recebeu um tratamento rude e grosseiro.
Pegando o jornal que foi atirado em sua direção, o amigo de Sydney sorriu atenciosamente e desejou ao jornaleiro um bom final de semana.
Quando os dois amigos desciam pela rua, o colunista perguntou:
- Ele sempre te trata com tanta grosseria?
- Sim, infelizmente é sempre assim.
- E você é sempre tão atencioso e amável com ele?
- Sim, sou.
- Por que você é tão educado, já que ele é tão rude com você?
- Porque não quero que ele decida como eu devo agir. Nós somos nossos 'próprios donos'. Não devemos nos curvar diante de qualquer vento que sopra, nem estar à mercê do mau humor, da mesquinharia, da impaciência e da raiva dos outros. Não são os ambientes que nos transformam, e sim nós que transformamos os ambientes!

Humor negro

Rir faz bem para a saúde


O hábito de rir ultrapassa os limites da alegria, auxilia pessoas que apresentam quadros depressivos e síndrome do pânico. Segundo pesquisadores, a risada expande as artérias e o estresse mental as contrai.

Liberação do ar, contração do diafragma e estímulo das cordas vocais são resultados sentidos em todo o corpo, depois de uma boa risada. Vários estímulos são percebidos ao rir, e estes percorrem por todo o cérebro, essencialmente a parte do comportamento que está ligada a região frontal do mesmo, estimulando assim as áreas motoras da face e de outras partes do corpo. A melhoria do equilíbrio da neurotransmissão é favorecida através da liberação de endorfinas. A risada pode elevar o astral, a auto-estima e o amor próprio das pessoas.

A pessoa bem humorada encontra respostas criativas, quando o lado direito do cérebro é estimulado, ele consequentemente desperta a intuição, o sentimento, a percepção e a sensação.

terça-feira, 14 de julho de 2009


Todo mundo é capaz de dominar uma dor, exceto quem a sente.

William Shakespeare
Hoje eu estou dramática, ficar longe de casa, longe das pessoas que amo e do meu cantinho, me deixa assim... dramática, melancólica, macambúzia, repetitiva. Mas fazer o que... é o meu atual estado de espírito, deixa que eu desabafe a minha dor.
Tá bom, não é uma dor tão lancinante assim, afinal, serão só mais 12 dias, e dá pra sobreviver sem maiores traumas.
Mudando de assunto, encontrei um texto lindo da Martha Medeiros, ei-lo:

A DOR QUE DÓI MAIS

Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, doem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade.
Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos. Doem essas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.

Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua clareando o cabelo. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango de padaria, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando.

Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.

Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer.

Martha Medeiros

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Da solidão

Há muitas pessoas que sofrem do mal da solidão.
Basta que em redor delas se arme o silêncio,
que não se manifeste aos seus olhos
nenhuma presença humana,
para que delas se apodere imensa angústia:
como se o peso do céu
desabasse sobre a sua cabeça.
como se em todos horizontes
se levantasse o anúncio do fim do mundo.
No entanto, haverá na Terra verdadeira solidão?
Não estamos todos
cercados por inúmeros objetos,
por infinitas formas da Natureza
e o nosso mundo particular
não está cheio de lembranças,
de sonhos, de raciocínios,
de idéias que impedem uma total solidão?
Tudo é vivo e tudo fala em redor de nós,
embora com vida e voz que não são humanas,
que podemos aprender e escutar,
porque muitas vezes
essa linguagem secreta
ajuda a esclarecer o nosso próprio mistério.

Cecília Meireles

Reinício


Muita gente nem acreditou quando eu disse que ia permancer aqui para a especialização em Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa e da Literatura, pois não escondo de ninguém que não curto nem um pouquinho o fato de me ausentar de casa durante duas longas semanas nesta época do ano. Mas foi necessário tomar esta decisão, vou sobreviver... rs.
As aulas começam hoje a tarde, já andei dando uma olhada nos horários e o ritmo será puxado, mas já estou acostumada, acho até bom assim o tempo passa mais rápido.
É muito ruim estar a milhas e milhas distante dos meus amores...

TCC apresentado... Nota máxima!!!!


Não cultivo a falsa modéstia, razão pela qual não esperava nota menor que a máxima, rs... foram meses de trabalho, de pesquisas e de estudo, fiz e refiz meu tcc - memorial, por exigência da faculdade - várias vezes e o resultado escrito ficou excelente. A preoupação maior passou a ser a apresentação.
Contei com a ajuda da filhota e do meu irmão na elaboração dos slides - sou analfabyte - com os slides a apresentação ficou mais interessante, mais leve e ao concluir percebi a satisfação das professoras da banca.
A coordenadora do TCC - profª Luciana, fez questão de me parabenizar e destacou que o mesmo será publicado na Revista Acadêmica da Faculdade. Nem preciso dizer o quanto fiquei feliz.
Só lamentei a ausência da minha família, sei o quanto torceram por mim, mas fiz questão de dedicar o trabalho ao meu marido e filhos, longe fisicamente mas dentro do meu coração.
O esforço compensou.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Moda brega






Que atire o primeiro chiclete ploc, quem da minha geraçao nunca usou:

# Saia balone - o cumulo do mal gosto, ridicual
# Calça baggy - nos deixava parecendo palahças, mas na epoca ninguem achava isto.
# Blusa de manga morcego - tem quem use ainda hoje
# Polainas de la - fala serio...
# Calça fuseau - aquela apertadinha com o cos la em cima ... horrorosa!!!!

Nao sei oque fizeram com os acentos deste pc...
“A casa da saudade chama-se memória: é uma cabana pequenina a um canto do coração“

(Henrique Maximiliano Coelho Neto)

A casa da saudade chama-se memória… Algumas vezes escolho ir até lá, mas em outras sou tragada, assustada, sem nem ao menos perceber, para dentro dela. Em algumas dessas visitas inusitadas estou num cômodo que rouba um sorriso dos meus lábios. Foi em fração de segundos que me descobri ali, experimentando uma sensação gostosa que rompe em riso e, no auge da alegria, faz brotar uma lágrima, motivando-me a celebrar a vida, escrevendo a alguém “só” pela gratidão de tê-lo em minha história. Outras vezes, o lugar que visito não é tão agradável… Ou o é, não sei… É estranho quando isso acontece, o coração aperta, revela a incerteza de como cheguei até lá, e não sei muito bem o que vou encontrar. Esse cômodo, por mais que tenha tanta vida e me brinde com doces bolhas de boas memórias, traz a certeza do nunca mais. É ai que as lágrimas se multiplicam e molham os lábios, que teimam em sorrir, ao olhar o bom que houve. Não é possível escrever com gratidão, restando uma oração silenciosa, que parece me transportar dali e me fazer descansar em paz. Celebrar a vida, dessa vez, é perseguir o exemplo e fazer nascer sementes… Flores e frutos que não morrerão, já que a vida fala mais alto que a morte. Nesse entra e sai da memória, em que você não escolhe fato, momento, pessoa ou lugar, descobre-se, enfim, que a vida, a cada instante, deve ser celebrada. Aumentam-se, assim, os cômodos, eternizando aquilo que é precioso e mantendo aquecido e afinado o canto do coração.