quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Ahhhh!!! Eu amo muito tudo isso!!!

Odeio filas


Férias... uma das melhores coisas do planeta!
Sair de casa sem preocupações, apenas curtindo tudo que esta cidade linda, ensolarada e hospitaleira pode oferecer. Mas como tudo tem dois lados... tenho quebrado minha paz e tranquilidade natural das férias com as filas e se tem uma coisa que eu odeio é fila, não é aquele ódio brando das pequenas coisas cotidianas que nos tiram do sério, como o papel higiênico que acaba na hora errada ou o garçom que demora pra te atender. É ódio mesmo, quase incontrolável. Só encaro uma fila se não houver nenhuma outra opção e quase sempre não há.
Manja ficar na fila horas e horas pra pagar um lugar ao sol? Ou melhor na sombra? Pois é, você chega à praia lotadíssima e tem que ouvir do garçom que não há mais mesas e sombreros disponíveis? Isso acaba transformando em inferno o meu prazeiroso encontro com o mar.
Filas de banco e de supermercado... tem coisa pior? Preste atenção nas atitudes das pessoas que estão na fila. Esbravejam, xingam, reclamam, ironizam, acusam o governo, passam na frente dos outros, se jogam no chão, perdem a razão.
E como não é possível trocar seu lugar na fila, a não ser que seja para trás, você é obrigado a ouvir o assunto dos dois de trás ou dos dois da frente, ou dos quatro juntos, durante no mínimo, meia hora. Se o assunto fosse criativo e inteligente, a espera não era tão dolorosa, mas normalmente estão falando de doença, o que não é nada ruim se comparada com o assunto mais comum nessas horas: o Big Brother, e por essas e outras que eu odeio filas... argghhhh!!!!!!!!!!!
Mas já decidí que não vou deixar que as malditas filas atrapalhem minhas férias, de forma que a partir de amanhã, serei mais benevolente, não terei vontade de esganar a lenta caixa do supermercado, não resmungarei baixinho pelo tempo perdido, não me atentarei às conversas paralelas, só não me peçam, pelo amor de Deus para prever o vencedor do Big Brother...

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008


"Mas há a vida que é para ser intensamente vivida,
há o amor.
Que tem que ser vivido até a última gota.
Sem nenhum medo.
Não mata."
Clarice Lispector

Música...


Quem me conhece sabe que adoro música e que não tenho um gênero específico, assim como tenho meus dias de guitarra, tenho os meus mansos dias de violino, e assim, resolví escolher 5 músicas e adota-las como as "minhas músicas". Podia ter colocado aqui as mais sofisticadas, mas a intenção não é essa, a intenção é justamente citar as que mais marcaram a minha existência.
1 - Detalhes
... Não adianta nem tentar me esquecer...
Primeiro e único amor, como esquecer?

2 - Ovelha Negra
Adolescência, rebeldia, sonhos, planos...

3 - I Will Survive
Os embalos de muitos sábados a noite!!!!!!

4 - My Way
Meu caminho

5 - Vento no Litoral
Simplesmente linda.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Férias... Férias... Férias

Férias pra que te quero!!!!!!!!

Sou adepta de listinhas...mas nem me lembro qual foi a última vez em que fiz uma listinha. Mas eis que chegam minhas tão sonhadas, merecidas e esperadas férias e elas merecem uma lista bem caprichada.
Ei-la!

COISAS ADORÁVEIS QUE ACONTECEM DURANTE AS FÉRIAS DE VERÃO

* Ir dormir às 3 da manhã em plena segunda-feira.
* Desligar o despertador do celular.
* Dar uma voltinha na orla com amigos em plena tarde de quarta-feira.
* Ter todo o tempo do mundo para tomar café da manhã com calma.
* Ter tempo pra brincar com o sobrinho.
* Olhar o mar. Longa e apaixonadamente.
* Tomar muito sorvete.
* Passar o dia na preguiça.
* Passar um tempo totalmente sozinha.
* Esquecer a dieta.
* Andar debaixo da chuva grossa no fim da tarde.
* Pegar sessão da tarde no cinema. ( quarta feira vou assistir O Caçador de Pipas)
* Ir visitar amigos queridíssimos.
* Assistir o Jack Bauer explodir todos os terroristas.
* Ter tempo pra pensar na vida.

E como nem tudo são flores...

COISAS DETESTÁVEIS QUE ACONTECEM DURANTE AS FÉRIAS DE VERÃO

* Resolver pendências de banco, documentação disso e daquilo, etc.
* Passar calor até suar. Eca.
* Ter que aguentar a praia cheia de gente e animais de estimação.
* Pegar trânsito na estrada.
* Pagar IPVA, IPTU e as contas altíssimas de cartão de crédito do natal.
* Aguentar as chuvas grossas do fim da tarde.
* Ouvir todo mundo comentar sobre a porcaria do Big Brother Brasil.
* Comercial de cerveja.
* Ter tempo pra pensar na vida.

sábado, 9 de fevereiro de 2008

A mulher e a moda

A mulher e a moda
Num mundo dominado pela mídia e pelo incentivo ao consumismo, muitas mulheres se perdem no quesito sofisticação, pois caem na tentação do exagero. Não entendem que estar bem vestida não precisa de etiquetas e nem estar na última moda.
Tornar-se escrava da moda é sinal que esteja faltando algo em seu senso de identidade. Preocupar-se exageradamente com a aparência e estar sempre ligada no que as outras mulheres pensam de sua roupa, jóia ou penteado é sinônimo de insegurança e de conflitos internos mal resolvidos.
Muitas de nós temos dificuldade de aceitar seus corpos e travamos uma batalha interna na busca de uma imagem inatingível e essa compulsão de copiar uma imagem cultural idealizada é como um retorno à adolescência, época em que é normal buscar aprovação dos outros e lutar para se encaixar no grupo, mas mesmo depois de atingirem a idade adulta, continuam, na maioria das vezes, precisando desesperadamente da aprovação externa.
Em O Código de Vestir, Toby Fischer-Mirkin caracteriza alguns tipos de pessoas que se deixam aprisionar pela moda:
A escrava da moda ao extremo – Tem necessidade de controlar o outro, é obcecada pela aparência e gasta muito dinheiro em roupas. Está sempre disposta a fazer compras, mesmo que seu guarda-roupa esteja completo. Esse tipo sofre de um profundo vazio, o qual tenta preencher através desse hábito.
A conformista – É aquela mulher que não se sobressai, sentindo-se mais confortável quando pertence a um grupo. Nesse sentido, preocupa-se muito com o que os outros dizem. Adota como seu o estilo dos que respeita. Sofre de um profundo medo da crítica, temendo ser ridicularizada ou não aceita.
A que carrega o status visível – É aquela mulher que se enfeita com os símbolos evidentes de status. Gasta muito com estilistas refinados e famosos, afirmando-se, portanto, por meio da roupa, das etiquetas.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Depois do carnaval

Acabou-se o artifício, desmanchou-se a mágica, volta-se à realidade"


A poetiza Cecília Meireles já dizia em um de seus textos: “Terminado o Carnaval, eis que nos encontramos com os seus melancólicos despojos: pelas ruas desertas, os pavilhões, arquibancadas e passarelas são uns tristes esqueletos de madeira; oscilam no ar farrapos de ornamentos sem sentido, magros, amarelos e encarnados, batidos pelo vento, enrodilhados em suas cordas; torres coloridas, como desmesurados brinquedos, sustentam-se de pé, intrusas, anômalas, entre as árvores e os postes. Acabou-se o artifício, desmanchou-se a mágica, volta-se à realidade”.

Nessas palavras extraídas do texto “Depois do Carnaval” (livro “Quatro Vozes”, Editora Record, Rio de Janeiro, 1998, pág. 93), a poetisa, professora, pedagoga e jornalista Cecília Meireles coloca dois pontos relevantes: a ilusão e a realidade.

Parafraseando as palavras da autora, poderíamos dizer da nossa atualidade: “Terminado o Carnaval, eis que nos encontramos com a violência e o caos na saúde pública: pelas ruas desertas, os mendigos pedem desesperadamente dinheiro para alimentar a fome que já dura há dias, e os meninos ‘cheirando cola’ para ficarem ‘doidões’. Eles perambulam pelas ruas com farrapos de roupas, magros, amarelos e encarnados, batidos pela dura realidade da vida, sustentam-se de pé entre os carros e os postes das avenidas do País. Acabaram-se os argumentos, caiu-se a máscara, volta-se à dura realidade de um país chamado Brasil”.

Quando a autora escreveu o seu texto, talvez não imaginasse que ele se adaptaria ao século XXI, como um referencial da realidade que norteia o “Gigante pela própria natureza”. Realidade que se impõe todos os dias e aprisiona os cidadãos de bem nas grades invisíveis da insegurança, fazendo-os reféns do medo e da criminalidade. Cidadãos que pagam os seus (muitos!) impostos, sem qualquer garantia de vê-los bem administrados na saúde, na educação, no esporte, no social e, principalmente, na segurança pública do País – atualmente um dos maiores desafios do governo. Esses cidadãos pagadores de impostos não desfrutam de nenhum benéfico advindo do pagamento de tantos tributos. A nação, como uma enorme fila do INSS, espera conseguir receber o retorno por esses tributos. Mas parece que todos os dias alguém lhes diz: “Acabaram-se as senhas. Voltem amanhã”. Quem sabe, depois do próximo carnaval!

“Depois do Carnaval”, o número de violência, de balbúrdia, de decepções, de engravidadas, dos que se contaminaram com Aids, dos mortos, dos roubos, dos... dos... sempre surpreende. E, diga-se de passagem, que nem todos os casos vão parar nos jornais.

Nessa época do ano, mais que em qualquer outra, o coração do homem fica totalmente desprovido do temor de Deus, sequer se lembram que Deus existe. Jesus, o Filho amado, morreu na cruz do Calvário para que pudéssemos viver a vida abundante, mas milhares de pessoas pensam encontrá-la em quatro dias de folia. Porém, depois da festança, o brasileiro se vê às voltas com as preocupações rotineiras e com as contradições estabelecidas pela “Pátria amada”, onde o rico fica cada vez mais rico, e o pobre cada vez mais pobre.

Porém, mesmo “Depois do Carnaval”, às voltas com a dura realidade, o brasileiro não perde o seu senso de humor. Aliás, essa tal “esportividade” é que bem caracteriza o brasileiro, mas que também o torna dúbio em suas emoções – sonhador, mas ao mesmo tempo cético. Ele acredita no País, mas esmorece quando a realidade “bate à sua porta”.

“Depois do Carnaval” ressurge a triste pergunta que não quer se calar: “Por que os mesmos investimentos destinados para este evento não são aplicados com tanto empenho nas questões sociais do Brasil? Alguém dirá que são... Mas, então, por que não vemos os resultados desses investimentos?” Essas são contradições de um país chamado Brasil... De um povo heróico...

Segurança, saúde, social... Certamente não encontraremos respostas convincentes para essas velhas questões. Porém... “Depois do Carnaval” vêm outros carnavais, por isso, cabe aqui, a frase final do texto de Cecília Meireles. Esta frase, por si só, nos dá uma noção da realidade vivida e contestada pelos menos favorecidos: “Mas, agora que o Carnaval passou, que vamos fazer de tantos quilos de miçangas, de tantos olhos faraônicos, de tantas coroas superpostas, de tantas plumas, leques, sombrinhas...? [...] Mas os homens gostam da ilusão. E já vão preparar o próximo Carnaval...”

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

MANIA DE EXPLICAÇÃO - Adriana Falcão

Era uma menina que gostava de inventar uma explicação para cada coisa.
EXPLICAÇÃO: É uma frase que se acha mais importante do que a palavra.
Ela achava o mundo do lado de fora um pouquinho complicado.
Se cada um simplificasse as coisas, o mundo poderia ser mais fácil, ela pensava.
Então tentava simplificar o mundo dentro da sua cabeça.
SIMPLIFICAR: É quando em vez de pensar em 4/8 a pessoa pensa logo em ½.
UM MEIO: Quando é escrita em números, sempre quer dizer "metade".
Mas quando é escrito em letras pode também querer dizer " um jeito".

Existem vários jeitos de entender o mundo.
Ela tentava explicar de um jeito que ele ficasse mais bonito.
Essa menina pensa que é filósofa, as pessoas falavam.
FILÓSOFO: É quem, em vez de ver televisão, prefere ficar pensando pensamentos.

De tanto que a menina explicava, as pessoas às vezes se irritavam, (IRRITAÇÃO: É um alarme de carro que dispara bem no meio do seu peito.) e terminavam indo embora, deixando a menina lá, explicando, sozinha.
SOLIDÃO: É uma ilha com saudades de barco.
SAUDADE: É quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue.
LEMBRANÇA: É quando, mesmo sem autorização, o seu pensamento reapresenta um capítulo.
AUTORIZAÇÃO: É quando a coisa é tão importante que só dizer "eu deixo" é pouco.
POUCO: É menos da metade.
MUITO: É quando os dedos da mão não são suficientes.
DESESPERO: São dez milhões de fogareiros acesos dentro da sua cabeça.
ANGÚSTIA : É um nó muito apertado bem no meio do seu sossego.
PREOCUPAÇÃO: É uma cola que não deixa ainda, o que aconteceu sair do seu pensamento.
AINDA: É quando a vontade está no meio do caminho.
VONTADE: É um desejo que cisma que você é a casa dele.
CISMAR: É quando o desejo quer aquilo apesar de tudo.
APESAR: É uma dificuldade que não é grande o suficiente.
DIFICULDADE: É a parte que vem antes do sucesso.
SUCESSO: É quando você faz o que sabe fazer só que todo mundo percebe.
ANTES: É uma lagarta que ainda não virou borboleta.
INDECISÃO: È quando você sabe muito bem o que quer, mas acha que devia querer outra coisa.
CERTEZA: É quando a idéia cansa de procurar e pára.
INTUIÇÃO: É quando o seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.
PRESSENTIMENTO: É quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista.
VAIDADE: É um espelho em todos os lugares ao mesmo tempo.
VERGONHA: É um pano preto que você quer para se cobrir naquela hora.
INDIFERENÇA: É quando os minutos não se interessam por nada especialmente
INTERESSE: É um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento.
SENTIMENTO: É a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.
RAIVA: É quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.
TRISTEZA: É uma mão gigante que aperta o seu coração.
ALEGRIA: É um bloco de carnaval que não liga se não é fevereiro.
FELICIDADE : É um agora que não tem pressa nenhuma.
AMIZADE: É quando você não faz questão de você e se empresta pros outros.
DECEPÇÃO: É quando você risca em algo ou em alguém um xis preto ou vermelho.
DESILUSÃO: É quando anoitece em você contra a vontade do dia.
CULPA: É quando você cisma que podia ter feito diferente, mas geralmente não podia.
PERDÃO: É quando o Natal acontece em maio, por exemplo.
EXEMPLO: É quando a explicação não vai direto ao assunto.
DESCULPA: É uma frase que pretende ser um beijo.
BEIJO: É um carimbo que serve pra mostrar que a gente gosta daquilo.
GOSTAR: É quando acontece uma festa de aniversário no seu peito.
AMOR: É um gostar que não diminui de um aniversário para o outro.
Não Amor é um exagero...
Também não, É um desadoro...
Um batelada? Um enxame, um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego?

Talvez porque não fizesse sentido,
Talvez porque não houvesse explicação,
Esse negócio de amor
Ela não sabia explicar,
a menina.

Voltei

Voltei e gosto de voltar assim,sem hora marcada sem nenhuma programação ou expectativa. Voltei por voltar, por vontade... assim como por vontade um dia eu irei...