sábado, 30 de junho de 2007

Eu...


Sempre que pedem para falar de mim, fico assim meio confusa, por que me vejo com tantos defeitos e tantas outras qualidades que resumir é tarefa quase impossível. Depois de algumas tentativas acho que consegui me "sintetizar" e me vejo como amiga, mulher, esposa, confidente, algumas vezes irada, geralmente apaixonada. Tentando acertar o passo na coreografia da vida. Colecionadora de amigos, de bons momentos, de flores, de emoções. Eternamente uma espectadora da vida, das emoções e dos sentimentos humanos. Alucinada por sapatos, louca por bolsas. Tentando largar o vício de Coca-cola e chocolate. Ainda tentando ser mais Gisele, confesso porém, que não sou mais tão destrambelhada, e começo e termino meu dia de baton e rímel. Por falar em Gisele quem dera ter nascido mais Gisele, mais magra, mais sortuda e mais poderosa. Ao inferno com as dores de cotovelo. Que atire a primeira pedra a mulher que nunca fez dieta, que nunca desejou andar de salto alto o dia inteiro e não se arrepender, que nunca invejou o corpo da próxima, que nunca se apaixonou por algum Gianechini. Por falar nisso lembrei-me de uma poesia meio sacana, rssss...

Que mulher nunca teve

Um sutiã meio furado,

Um tio meio tarado

Ou um amigo meio viado?

Que mulher nunca temeu

Uma consulta dentaria,

Passar atestado de otaria

Ou a incontinencia urinaria?

Que mulher nunca tomou

Um fora de querer sumir,

Um porre de cair;

Ou um lexotan pra dormir ?

Que mulher nunca sonhou

Com o marido da melhor amiga,

Com a sogra morta, estendida

Ou com uma lipo na barriga ?

Que mulher nunca pensou

Em zunir uma panela,

Jogar os filhos pela janela

Ou que a culpa era toda dela ?

Que mulher nunca penou

Pra ter a perna depilada,

Pra aturar uma empregada

Ou pra trabalhar menstruada ?

Que mulher nunca acordou

Com um desconhecido ao lado,

Com o cabelo desgrenhado

Ou com o travesseiro babado ?

Que mulher nunca comeu

Uma caixa de Bis,

por ansiedade,

Uma alface, no almoço, por vaidade

Ou, um canalha por saudade ?

Que mulher nunca apertou

O pé no sapato pra caber,

A barriga pra emagrecer

Ou um fininho pra enlouquecer ?

Que mulher nunca jurou

Que não estava ao telefone,

Que nem pensa em silicone

Ou que "dele" não lembra nem o nome ?


Antes que alguma mulher pense que isso é obra do sexo oposto, o que se lê acima foi extraido do livro: TAPA DE HUMOR NAO DÓI, de um grupo formado por cinco mulheres.

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Delicadeza


"Não, não ofereço perigo algum: sou quieta como folha de outono esquecida entre as páginas de um livro, sou definida e clara como o jarro com a bacia de ágata no canto do quarto - se tomada com cuidado, verto água límpida sobre as mãos para que se possa refrescar o rosto mas, se tocada por dedos bruscos num segundo me estilhaço em cacos, me esfarelo em poeira dourada." Caio Fernando Abreu, in Morangos Mofados

Momento poético


Hoje me vesti de outono.

E desliguei as luzes daqueles longes tempos,

bem como dos velhos problemas.

Andei pelas ruas,

por entre as folhas

e os termômetros resolveram ser gentis,

a noite estava linda...

Aproveitei para contar segredos à lua,

que me ouviu atentamente com ares de cúmplice.

Acho que estou feliz,

Ah, a vida...

parece uma caixinha de surpresas,

nos despertando para sentimentos tão distintos,

ou seria um velho baú a nos contar histórias

onde somos narradores e personagens?

Não sei, aprendi a não questionar,

pois a felicidade é algo tão breve...

EU AMO POESIA...! ESTA É EM HOMENAGEM A TODAS AS MULHERES MARAVILHOSAS...


Mulher ao espelho
Cecília Meireles

Hoje que seja esta ou aquela,

pouco me importa.

Quero apenas parecer bela,

pois, seja qual for, estou morta.
Já fui loura, já fui morena,

já fui Margarida e Beatriz.

Já fui Maria e Madalena.

Só não pude ser como quis.
Que mal faz, esta cor fingida do meu cabelo,

e do meu rosto,

se tudo é tinta: o mundo, a vida,o contentamento, o desgosto?
Por fora, serei como queira a moda,

que me vai matando.

Que me levem pele e caveira ao nada,

não me importa quando.
Mas quem viu,

tão dilacerados, olhos,

braços e sonhos seus

se morreu pelos seus pecados,

falará com Deus.
Falará,

coberta de luzes,

do alto penteado ao rubro artelho.

Porque uns expiram sobre cruzes,

outros, buscando-se no espelho.

Sou sagitariana!!!


Nem sempre lhe direi as coisas que você quer ouvir. Mas de vez em quando direi coisas tão maravilhosas que vão fazê-lo dançar de felicidade.
Aviso-o que quanto mais nervosa fico, mais sarcástica e cínica me torno. Portanto, posso manda-lo para o inferno com um grande sorriso nos lábios e ainda ridiculariza-lo na frente de todos, como se estivesse me divertindo. Não duvide da minha capacidade de torna-lo o bobo da corte, e ainda sair por cima como se nem tivesse sentido a força de minhas ofensas.
Enfrentar minha raiva não é a melhor coisa do mundo. Não sou de armar barraco, mas se resolver fazê-lo é melhor se esconder até a tempestade passar.
Afinal, não é prudente brigar com um signo que é metade gente, metade cavalo, e a metade humana ainda está armada! Rsssssssssssss...
Mas é feliz aquele que tem a sorte de me ter como amiga.
Alegrarei suas festas, serei sua melhor confidente e sempre estarei do seu lado quando todos seus amigos tiverem abandonado o barco. Sou generosa, paciente e atenciosa com todos os amigos.


Sou sagitariana!!!!

quinta-feira, 28 de junho de 2007

10 coisas para se fazer antes de morrer



Acrescente as suas!

1. Ir a uma reunião de diretoria usando um sombrero e duas maracas.
2. Fazer uma compra no supermercado que deixe o sujeito do caixa completamente paranóico (cola de sapateiro, álcool, fita isolante, barbante, caixa de pregos, gaiola, focinheira, fósforos e um peixe cru).
3. Entrar na sala do chefe, olhar nos olhos dele e cantarolar uma música da Banda Asa de Águia – de preferência o Hit: A Dança da Manivela.
4. Pedir um empréstimo ao seu gerente e explicar que você pretende pagar com o corpo.
5. Fingir que é estrangeiro e falar num dialeto composto de combinações das palavras “catso”, “putadelamadre”, “puerra”, “modafôca”, “cabrônio”, “fucko”, “panaleiro” e “emtubadoire”.
6. Passar um dia inteiro imitando morto-vivo e murmurando “brain... brain...”
7. Imitar morto-vivo numa reunião de marketing e ganhar uma promoção.
8. Fazer citações de “Mein Kampf” em qualquer conversa sobre política.
9. Fazer citações de “Mein Kampf” em qualquer conversa.
10. Comprar uma ilha com vulcão no meio, construir uma base subterrânea e planejar a dominação mundial.
11. Afirmar que você tem o poder de ler a mente das pessoas e concluir: “Agora, por exemplo, você está pensando que eu sou um babaca”.
12. Comprar um escravo branco. Vender um escravo branco. Trocar seu escravo branco por um anão amestrado.
13. Alugar o anão para Tony Blair.
14. No formulário de entrada nos EUA, quando perguntam se você pertence ou pertenceu a alguma organização subversiva, tacar lá: Organización Internacionale Revolucionária de Los Tocadores de Maracas.
15. Ir a um show do Chico Buarque e ficar gritando: “Caaaaantaaaaa saaaaampaaaaa!”

Delícias da profissão

Uma das coisas que mais me agrada na minha profissão é a oportunidade de conhecer um pouco mais pessoas incríveis das quais somos fãs.

Entrevista exclusiva com Renato Teixeira
Renato Teixeira faz parte de um grupo de músicos que todos nós já ouvimos muito. Em sua história estão composições que se eternizaram não apenas em sua voz, mas em outras grandes vozes do cenário musical brasileiro.
Em sua passagem por Lagoa Real, ocasião em que é festejada a Festa do Vaqueiro, uma das mais importantes manifestações culturais do interior da Bahia, o cantor em entrevista exclusiva para a Revista Imagem falou da realização de sonhos, projetos e sobre a música para a jornalista Margareth Castro.
Revista Imagem - Renato Teixeira, como cantor do povo e conhecedor da cultura do Brasil de norte a sul, que impressão você leva de Lagoa Real, esta cidade incrustada no sertão baiano?
Renato Teixeira - É um grande barato, são coisas assim que quando comecei minha carreira jamais podia imaginar que fosse conhecer esses lugares. O Brasil era tão longe, agora ficou tudo perto. Chegar a lugares como esse, é mágico, inesperado, que nunca tinha sonhado, mas que a carreira e a música me possibilitaram, conhecer o Brasil, conhecer o povo brasileiro, e tenho uma identidade muito grande com a Bahia, não porque a região é grande, porque Xangai e eu, uma, duas vezes já pegamos o carro e saímos por ai, viajamos um mês, cantando em várias cidades. Gosto da cultura baiana, principalmente porque aqui tem um grande contador de histórias do Brasil, que é o Elomar.
R.I - Recentemente Xangai esteve em Caetité onde apresentou um concorrido show ao lado de Waldick Soriano, o que você acha desta parceria, onde estilos tão diferentes têm o poder de aglomerar multidões?
R.T - Waldick Soriano é um grande compositor, as músicas dele são muito bem feitas, ele é uma grande estrela, é um cara que achou o jeito dele e é inimitável. Só existe um Waldick, e o próprio Xangai que é um dos melhores cantores do Brasil, cantando aquelas coisas de Orlando Dias, aquelas músicas que tocam no coração, é um espetáculo empolgante, esse é o grande barato da música brasileira, algumas combinações que são mágicas, que ajudam a gente a se chegar mais... pena que ficou por aqui. Eu disse Xangai, tem que rodar o Brasil, o Brasil tem que ver isso, eu acho que é uma pena que tenha ficado só por aqui, pois é uma parceria maravilhosa.
R.I - Existem parcerias que você gostaria de destacar e outras que gostaria de firmar?
R.T - Olha, eu venho realizando meus sonhos, eu já fiz com Pena Branca e Xavantinho, fiz disco com Zé Geraldo, Natan Marques, fiz um disco com Rolando Boldrin, fiz um disco, que é de todos os meus discos é o disco mais bonito que eu fiz, uma ao vivo com Xangai, um disco lindo gravado em São Paulo, no Centro Cultural Vergueiro. Agora, eu tenho um sonho, um sonho que em breve, eu acho que vou vai realizar que é fazer alguma coisa junto com o Elomar. Não vamos gravar disco, mas fazer alguma coisa juntos, nós dois. O Elomar quer fazer uma coisa assim dentro de uma Igreja que não tenha nada pra gravar, pra filmar.. não pode nada, quem viu, viu...
R.I - No início da nossa entrevista você citou a música como a grande responsável pela alegria de conhecer o Brasil e sua cultura, que outros prazeres a música lhe trouxe?
R.T - A música me deu muitos prazeres na vida, ser amigo de Gonzagão, de conhecer e ser lançado por Elis Regina participar de momentos importantes na história da cultura da música brasileira, como foi o Tropicalismo. E a oportunidade de poder mexer com a música da cultura caipira, que é da região de onde eu venho que é muito expressiva, muito representativa, que se vê no Brasil todo tem programas sobre eles, divulgado no centro-oeste, sudeste brasileiro, onde ela é muito forte, depois ramifica no sertanejo, com Zezé de Camargo, com Chiitãozinho e Xororó, esse pessoal todo e essa tendência minha que eu o Almir Satter, o Sérgio Reis pratica um pouco também, que seria o folk brasileiro.. canção que dá seqüência à aquela tradicional, velha e boa música caipira que encerrou seu ciclo no final dos anos 60, começo dos anos 70, e que precisava ser revigorada, precisava voltar a fazer parte do repertório nacional, de uma forma moderna e contemporânea.

Amor


Esta poesia da autoria do meu amigo Jacques Chatteau é de uma beleza singela que emociona.

Obrigada amigo pelo terno presente.


Aquele amor de entrega

Acho que nunca mais sentirei.

Eu sei que amor não se nega,

Mas te confesso que eu cansei.

Agora eu te amo normal,

Sem sonhos, nem muita loucura.

É isto que sinto, afinal.

Talvez não amor, só ternura.

O amor que nasceu infinito,

Morreu de abandono e saudade.

Mataste um amor tão bonito.

Perdeste um amor de verdade.


Autoria: Jacques Chatteau

Buscando estrelas


Hoje vou sair por aí, vou buscar estrelas. Não me faça perguntas, não exija explicações, não me cobre horários, estou no meu tempo. Dê-me esse tempo pois ele se faz necessário.

Quero pegar carona no meu sonho e viajar livremente sem amarras.

Livre, quero percorrer os quatro cantos da minha cela, tenho esse direito.

terça-feira, 26 de junho de 2007

Adeus


Nesta curva tão terna e lancinante

que vai ser

que já é o teu desaparecimento

digo-te adeus

e como um adolescente

tropeço de ternura por ti.