sábado, 9 de fevereiro de 2008

A mulher e a moda

A mulher e a moda
Num mundo dominado pela mídia e pelo incentivo ao consumismo, muitas mulheres se perdem no quesito sofisticação, pois caem na tentação do exagero. Não entendem que estar bem vestida não precisa de etiquetas e nem estar na última moda.
Tornar-se escrava da moda é sinal que esteja faltando algo em seu senso de identidade. Preocupar-se exageradamente com a aparência e estar sempre ligada no que as outras mulheres pensam de sua roupa, jóia ou penteado é sinônimo de insegurança e de conflitos internos mal resolvidos.
Muitas de nós temos dificuldade de aceitar seus corpos e travamos uma batalha interna na busca de uma imagem inatingível e essa compulsão de copiar uma imagem cultural idealizada é como um retorno à adolescência, época em que é normal buscar aprovação dos outros e lutar para se encaixar no grupo, mas mesmo depois de atingirem a idade adulta, continuam, na maioria das vezes, precisando desesperadamente da aprovação externa.
Em O Código de Vestir, Toby Fischer-Mirkin caracteriza alguns tipos de pessoas que se deixam aprisionar pela moda:
A escrava da moda ao extremo – Tem necessidade de controlar o outro, é obcecada pela aparência e gasta muito dinheiro em roupas. Está sempre disposta a fazer compras, mesmo que seu guarda-roupa esteja completo. Esse tipo sofre de um profundo vazio, o qual tenta preencher através desse hábito.
A conformista – É aquela mulher que não se sobressai, sentindo-se mais confortável quando pertence a um grupo. Nesse sentido, preocupa-se muito com o que os outros dizem. Adota como seu o estilo dos que respeita. Sofre de um profundo medo da crítica, temendo ser ridicularizada ou não aceita.
A que carrega o status visível – É aquela mulher que se enfeita com os símbolos evidentes de status. Gasta muito com estilistas refinados e famosos, afirmando-se, portanto, por meio da roupa, das etiquetas.

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