sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Há muito deixei de acreditar nas pessoas que teimam em se apresentar com aquela auréola angelical, aquelas que estão sempre com um sorriso nos lábios e uma palavra doce emitida por uma voz baixa e tranquila. Tomei verdadeiro pavor dessas pessoas dissimuladas e ando mais atenta, com os dois pés atrás com quem sorri demais e com quem concorda quase sempre com tudo o que eu digo.
Pessoas dissimuladas são egoístas e buscam companhia com alguma intenção, quando perdem o interesse ou conseguem o que querem eles simplesmente lhes dão as costas, traem a sua confiança e mostram quem realmente são. É comum estas pessoas percorrerem o caminho de volta, em busca da sua atenção e do seu carinho, está implícito alí a sua carência, sua insegurança e a necessidade de manter por perto alguém que por algum motivo lhe poderá ser útil algum dia.
Estou aprendendo a identificar quem vale a pena ter mais próximo, saber quem são os amigos de verdade, aqueles que podemos ter por irmãos nos momentos de angústia, aqueles que merecem a confiança total porque nunca, em momento algum trairia o seu afeto.
Confiar é atirar-se do precipício na certeza de criar asas e voar, é seguir de olhos vendados ...

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