quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Amigos

Se me perguntassem o que sinto pelos meus amigos, eu certamente diria que os amo no sentido mais amplo possível da palavra. Tenho poucos amigos, porém, a quantidade não preocupa, e sim, a qualidade.
Com meus amigos iria a qualquer lugar desde a Via Láctea a Pasárgada na certeza de que estaria em boa companhia.
Com meus amigos qualquer conversa é interessante, desde os papos transcendentais na varanda a conversa descompromissada numa mesa de bar, degustando um bom vinho.
Meus amigos têm um quê de Fernando Pessoa, poetas de um mundo onde tudo vale a pena quando a alma não é pequena. Têm um lado alequinal de pierrôs e colombinas e um lado prático feijão com arroz.
Meus amigos amam o sol, a lua, o mar, amam ainda flores, almofadas de cetins e shoppings.
Meus amigos falam besteiras, confundem Sócrates com Platão, discutem Friedrich Nietzsche, Paulo Freire e a economia globalizada
Como bem disse o compositor Renato Russo: Eu não preciso de modelos, não preciso de heróis, tenho meus amigos.

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