terça-feira, 31 de maio de 2011

Humor (negro) porque rir é o melhor remédio

Luciana Gimenez Morad
¤ 02/03/1969 - † 10/03/2010
Aquela lá que logrou o Mick Jagger

Epitáfio: “A ambição é o último recurso do fracassado“
(Oscar Wilde)

Poderia-se dizer que La Gimenez, entre tudo o que há de mais deplorável na televisão brasileira, é singular. Mas, só não é bem assim porque a RedeTV! ainda não conseguiu fazer jus ao rótulo de emissora de tv: é apenas uma ‘firma’ de mídia, como tantas outras de fundo de quintal em que o dono atende a porta com um cigarrinho no canto da boca, vestindo molambos fedorentos e calçando chinelos encardidos.
Até traficantes de drogas tem uma ética mais elaborada que a praticada na firma onde Dona Lu atua com as múltiplas (ir)responsabilidades de apresentadora e primeira-dama. E que não se confunda uma atividade da firma com outra apesar dos ramos distintos e dos produtos semelhantes. Traficantes vendem drogas entorpecentes, a RedeTV! fornece conteúdos que são uma porcaria! Em comum apenas os malefícios que provocam à saúde mental, pois nas ‘biqueiras’ é praxe que o produto seja garantido dados os riscos inerentes ao negócio, os ‘patrões da firma’ da Castello Branco, ao contrário, não põem a mão no fogo por nenhum dos produtos que apresentam.

Acho curioso que Luciana tenha a cara lavada de recomendar o uso da camisinha como método contraceptivo quando ela mesma notabilizou-se pelo escandaloso namorico (para usar um eufemismo) que teve com o líder dos Rolling Stones, caso ao qual – parodiando o poeta ‘Cumpadi Uóchinto’ – depois de nove meses todos viram o resultado: uma pitoresca investigação de paternidade e um Jagger a mais na lista de herdeiros do popstar velhaco.

Que não se engane o telespectador desatento! As bandeiras que Luciana levanta apenas fazem parte de uma insistente e desesperada estratégia de afastar a imagem de alienada e tacanha que sua performance à frente do insólito Superpop lhe atribuiu.

Aliás, esse seu Superpop é efeito colateral da paralisia do telespectador médio, incapaz de reagir com o controle remoto às incoerências dessa que, mantendo os limites de meu comedimento, parece-me uma das menos capazes apresentadoras vivas em atividade numa rede nacional. Um lamentável ícone de seu tempo.

Submersa num limbo de aduladores servis e amigos do quilate de Narcisa Tamborindeguy ou Ronaldo Ésper, continua no ar pelo evidente favorecimento de um esquema que confunde obrigações matrimoniais e competência profissional, uma característica marcante da ‘firma’ que é extensão de suas latrinas e de onde nada vem além do cheiro podre.

Incapaz então de sobreviver no competitivo MUNDO REAL, descansará eternamente aqui, sob o manto do esquecimento.


(do site Cemitério das Celebridades)

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