terça-feira, 24 de junho de 2008

Festas juninas da minha infância


Não tem como não recordar das festas juninas da minha infância, e as festas juninas quase sempre trazem lembranças agradáveis. As minhas lembranças me levam de volta ao pátio da Escola de Aplicação, onde estudei do Jardim Infantil à 4ª série, e onde viví os melhores momentos juninos.
O pátio se transformava num arraial enfeitado de bandeirolas, balões, palha de coqueiro e muita cor. Era a época de vestir aqueles vestidos cheios de babados e dançar a quadrilha ao som de: " Olha pro céu, meu amor, vê como ele está lindo ,olha pra aquele balão multicor, como no céu vai sumindo..." quadrinhas de uma música que permanece sempre na memória e que somente anos depois tomei conhecimento ser da autoria do velho Lua e Luís Fernandes.
As comidas eram verdadeiros deleites numa época em que a vaidade nem sonhava com drásticos regimes e o o meu peso "pena" permitia me esbaldar nas cocadas, arroz doce, canjica, pé de moleque, paçoquinha de amendoim, mingau de milho verde, etc etc etc, porque festa junina que se prezava na Escola de Aplicação, tinha que ter muita, mas muita fartura mesmo das guloseimas típicas.
Os fogos de artifício quase sempre causavam um ou outro incidente sem maiores proporções, porque todos queriam soltar traques, chuvinhas, cobrinhas e os mais afoitos os foguetes e bombas, sempre observados de perto pela professora Darcy, a quem chamávamos de "Pró". Não posso me esquecer da fogueira e dos balões, hoje verdadeiros crimes ambientais e totalmente fora de cogitação.
Velhos e felizes tempos...

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