Eu creio em Anjos quer voem ou não sobre Berlim. Sei que em mim pensam, me protegem, me sorriem, me aparam alguma lágrima su viso, pois se tu és um, testado no que afirmo como não acreditar na santidade que é o amor que nada pede, tudo dá tudo oferece, com sutileza... Há anjos? Há, sim, há anjos de verdade.
domingo, 27 de abril de 2008
Lembranças
Rever fotos antigas é sempre bom, é o momento de matar saudades de uma época, mas também se divertir ao lembrar as modernidades da adolescência. Quem é da minha geração sabe que modernidade era dançar até as seis da manhã ao som de A - Ha, Pet Shop Boys, Queen, INSX, Michael Jackson, sapecar gel com gliter no cabelo ou mousse colorida.
Calças baggy e ombreiras à parte e as idas ao cinema para assistir E.T., Aliens, Indiana Jones, O Império contra ataca, Matrix, Flashdance, Footloose, Highlander, De volta para o futuro, Batman, ufaaaaa...
Jane Fonda foi a sacerdotisa onde o culto da redefinição de corpos e formas evidenciava nomes e termos como Adidas, joggings, Nike, bandanas, Puma, meias superpostas, Vuarnet, leggings, Hang Tem. O tênis servia como código de identificação urbana e de status social. O ápice da onda: dezenas de adolescentes mortos por gangues que cobiçavam pisantes da marca Converse All Stars.
Ferraris, diamantes, Pólo, perfumes fortes, Gloria Vanderbilt, cabelos "poodle", Margareth Thatcher reeleita, o corte de cabelo de Lady Di. Sob o olhar vidrado de Nancy Reagan . Enquanto isso, a TV exibia o programa "The Lifestyle of The Rich and Famous" ou o seriado "Miami Vice". A década de 80 exauriu o pronome "eu": eu gosto, eu compro, eu tenho, eu quero, eu faço, eu me amo. Individualismo que trouxe o maior índice de divórcios no século.
Restam outros ciclones que assinalaram no mesmo período o surgimento da , digamos assim, Idade da Imagem. 1) Madonna. Depois de estrear morena em 83, com nove milhões de discos vendidos, ela ataca, na sequência, de loura glamourosa em "Like a Virgin", disco que trazia "Material Girl". 2) Michael Jackson. O clip "Beat It", de 80, marca a chegada da MTV e de seu conceito de rádio ilustrado, com lições subliminares de estilo, identidade grupal e entretenimento. 3) Aids. Todos avanços e conquistas comportamentais passaram a não valer nada frente àquela imunodeficiência misteriosa, devastadora, cercada por culpa, desconhecimento e moralismo. As agendas de telefone lembravam imagens de amigos mortos. Nos bolsos, preservativos. No sexo, medo.
Melhor parar por aqui. remexer no baú das lembranças demanda tempo e tempo é algo que não temos em tempos atuais.
Estão proibidos os risos ao visualizar as imagens, rsssssssssssssssss
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