Eu creio em Anjos quer voem ou não sobre Berlim. Sei que em mim pensam, me protegem, me sorriem, me aparam alguma lágrima su viso, pois se tu és um, testado no que afirmo como não acreditar na santidade que é o amor que nada pede, tudo dá tudo oferece, com sutileza... Há anjos? Há, sim, há anjos de verdade.
sábado, 17 de maio de 2008
Amar
Andei percebendo que as pessoas que lêem os grandes escritores mundiais e uma infinidade de filósofos não se sentem à vontade em revelar que amam, porque na concepção dos mesmos o amor é retrógrado, é brega, é cafona e careta..E caso insistam em falar desse sentimento vão tentar convencer que o amor é uma criação dos poetas de séculos passados, que nada é mais antiquado que falar de amor.
Pois bem, realmente é muito complicado amar e ser amado, amar e não ser amado ou ser amado e não amar.
Deve haver varias feministas que queima seus sutiãs nas ruas e choram de solidão iluminadas pela luz do abajur da cabaceira cheias de livros da Olympe de Gouge ou da Mary Wollstonecraft.
Vão dizer ainda que o amor ficou para os loucos, para as empregadas domésticas fãs do Fabio Junior, para os idiotas que escrevem “que sem você não viverei”, para os homens fracos e as mulheres sem ideais.
Mas o que custa ser brega para amar? ser tolo? ou mesmo louco? No fundo todo mundo se rende a uma boa paixão, a um coração acelerado ou uma saudade no peito, mas será que os “gênios” têm coração?
O amor não é uma equação, nem um teorema, não é uma teoria, é uma loucura simples e humana, não é preciso esforços para sentir, com também não faz sentido querer compreender, ele é apenas o amor e será que isto não basta. Será que ele não se define nele mesmo e suas caretices cafonas? É tão tolo aquele telefonema sem nada o que falar, é tão brega aquele bilhete de cinema guardado na gaveta, mas é tão bom sentar e não falar nada e apenas se olhar e se cheirar, e não pensar em quem construiu e com qual finalidade inventaram o amor, sem lembrar do papo dos feromônios e as aproximações das pessoas, das regras da Micro física do poder.
Que me desculpem os intelectuais, namorem menos suas teorias, assumam a idiotice por um instante... Todas as questões problemáticas da humanidade e do universo vão se perder em apenas um abraço.
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