sábado, 4 de agosto de 2007

Carinho em forma de palavras




Adoro ser surpreendida com o carinho dos amigos. Eis que depois de um longo inverno recebo o sol em forma de carinho.
Esse email que recebí do meu amigo Jo quero dividir com tantos quantos passeiam por este meu mundo particular:

O PODER DE RESSURGIR DAS CINZAS

Todos nós temos uma habilidade natural para superar crises, por mais devastadoras que pareçam. Saiba como desenvolver essa força transformadora e usá-la a seu favor nos momentos difíceis.
Até pouco tempo, os estudiosos defendiam que a habilidade para administrar conflitos era inata, como um dom. A partir daí, comprovaram que o homem pode, sim, desenvolver a capacidade de se recuperar e de crescer em meio a sucessivos problemas. Como? Aceitando as crises e descobrindo formas criativas de lidar com elas. No livro Mulher vulnerável (Melhoramentos), a psicóloga norte-americana Beth Miller enumera 12 qualidades para desenvolver essa força transformadora que reside em nós:
1. ADMITIR A PRÓPRIA VULNERABILIDADE
Ser resiliente não significa fingir-se forte para os outros e para si mesma, ao contrário. Saber admitir que estamos inseguras, temerosas, deslocadas ou perdidas nos faz assumir o controle de nossas emoções e situações
“O bambu se curva sob uma tempestade e é essa ‘humildade’ que faz com que a tempestade não o destrua”
2. CONTAR COM O APOIO DAS PESSOAS
Não podemos nos tornar resilientes sozinhas. Geralmente, o que mais precisamos em situações tristes ou ameaçadoras é um modo de comparar nossas experiências com as de outras pessoas. Precisamos ouvir que elas sentem o mesmo que nós, constatar que nossas reações são normais.
“No zen chinês, intimidade é sinônimo de força e realização”
3. RESOLVER OS PROBLEMAS POR PARTES
Muitas vezes não conseguimos enxergar a solução de uma questão dolorosa ou ameaçadora, por isso é necessário dividi-la em partes. Se está sentindo um medo, um nó na garganta, imagine-o embrulhado em vários pequenos pacotes. Divida o medo em partes menores e lide com um pacote de cada vez. Faça o mesmo com qualquer emoção.
“A verdade deve ser revelada gradualmente, ou cegará a todos”
4. DESCOBRIR E SATISFAZER AS PRÓPRIAS NECESSIDADES
Desde cedo aprendemos que pensar em nós mesmas é um ato de egoísmo, o que é um equívoco. Para reagirmos, precisamos nos cuidar. Em todas as viagens de avião, o aviso se repete: em caso de emergência, coloque a máscara de oxigênio e o colete salva-vidas antes de tentar ajudar as outras pessoas. Você não conseguirá ser útil a elas se estiver em perigo. O mesmo princípio é aplicado aqui.
“Quando conseguimos nos aquietar, podemos ouvir a voz das necessidades interiores”
5. RECONHECER E DESENVOLVER TALENTOS E DONS PESSOAIS
Ter um projeto ou um hobby num momento difícil é uma opção criativa para aliviar a tensão. Saber que somos boas em alguma coisa ou estarmos concentradas em um objetivo, cria uma sensação de bem-estar e estima que nos ajuda a atravessar a adversidade com mais segurança. É por isso que em situações de crise muitas pessoas se refugiam na poesia, na culinária, na jardinagem...
“Tenha sempre um projeto em vista. No caso de alguma coisa ruim acontecer, ele pode servir como tábua de salvação”
6. ENCONTRAR FORMAS DE MELHORAR AS COISAS
Diante de uma adversidade, é importante aprender a criar um vasto repertório de respostas. As pessoas resilientes sabem ser flexíveis. Analisam e selecionam a atitude mais adequada para determinada situação e nunca seguem fórmulas. Agem de acordo com a ocasião, para isso ampliam seu olhar, a fim de vislumbrar um leque maior de possibilidades em tudo o que fazem, procurando por soluções para as exigências da vida e opiniões capazes de enriquecer suas decisões.
“As pessoas que conseguem ficar bem durante uma crise lidam com mais coragem com as emergências e os dramas da vida”
7. SABER PERDOAR
Para ser resiliente é essencial ter flexibilidade e seguir adiante sem se prender ao passado. É preciso aceitar a realidade do que foi feito, reconhecer o fato de ter sido magoada, traída, enganada, vencendo as etapas de emoções e pensamentos complicados que vêm com a dor
“Por meio do perdão e do cultivo da compaixão verdadeira, podemos retomar a nossa força e abrir a porta para a liberdade”
8. TER SENSO DE HUMOR
A maneira mais descontraída de ver um problema pode ajudar a criar soluções que não teriam aparecido se não fosse essa mudança de perspectiva. Para conseguir rir de alguma coisa, a pessoa precisa se distanciar da situação e do momento e, dentro desse panorama, ter a visão necessária para observar a adversidade como algo passageiro e mutável, e não global e permanente. Isso oferece a possibilidade de encontrar uma saída mais fácil para o sofrimento.
“O que importa é se você consegue se fazer rir”
9. SUPORTAR A DOR
A resiliência não é uma recuperação instantânea. Esse processo é longo e diz respeito essencialmente a se comprometer com o sentir. Precisamos aprender a tolerar as emoções intensas, escolher sofrer e enfrentar a escuridão, o que significa dizer: “Estou disposta a sentir”; “Estou disposta a enfrentar a verdade, saber o que perdi ou não”; “Enfrentarei o que tiver que enfrentar para me curar, transformar e ver com clareza”.
“Na cultura asiática a vida é vista como uma coisa dolorosa, e as pessoas precisam aprender a lidar com a dor e com a decepção”
10. BUSCAR SENTIDO EM UMA CRISE
Encontrar propósito e significado em crises pessoais e coletivas pode representar a diferença entre ficar perdida nas sombras do drama ou renascer das cinzas como a mítica fênix. O sentido cria a decisão e a decisão cria a resiliência.
“Encontrar um lugar de sentido e viver nele é o caminho mais seguro para ser resiliente”
11. APRENDER A DIZER NÃO
É importante exercitar o hábito do não: “não agora”, “desculpe, não posso ajudar desta vez”, “pare, você está me magoando”. Não há problema nenhum em querer ser generosa e gentil, mas a quantidade de energia que temos quando atravessamos uma crise é limitada e precisa ser economizada para os momentos de maior fragilidade.
“É preciso ter coragem para saber como e quando dizer não, para se impor e se afirmar sozinha”
12. CULTIVAR A INTERDEPENDÊNCIA
A interdependência é o estabelecimento de uma identidade estável, ou seja, ter a habilidade de manter-se sozinha sem depender da opinião, das forças ou das conquistas de outra pessoa. Significa confiar em suas próprias idéias e instintos e agir ao invés de reagir. Significa retirar as projeções que assumem que a outra pessoa pensa, sente e acredita nas mesmas coisas que você
“A mulher resiliente é ao mesmo tempo forte e vulnerável”


É tão bom ler as palavras certas no momento exato!!!





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