domingo, 22 de julho de 2007

Encarando meus moinhos


Nenhum livro de literatura conseguiu durante tanto tempo permanecer vivo no interesse e na admiração das pessoas como Dom Quixote de la Mancha, de Miguel de Cervantes. O que deveria ser uma sátira às novelas da cavalaria andante, tornou-se, com o passar dos séculos, uma das obras mais significativas da literatura universal.
Seus dois protagonistas, Dom Quixote e Sancho Pança, tornaram-se símbolos e protótipos de figuras humanas e de suas atitudes na vida real. Habita dentro nós um Dom Quixote e um Sancho Pança, um querendo sobrepor-se ao outro, um armado de lança e escudo pronto para consertar o mundo, o outro o realismo concreto, mas que aceita seguir o amigo na crença de ganhar um ilha e dela se tornar governador.
Que o meu quixotismo permita-me continuar sonhando, pois não sei viver sem ter um sonho decidindo a minha sorte, eu não tenho medo, afinal, sinto-me um Dom Quixote.

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