sábado, 7 de julho de 2007


Faz tempo que ninguém mais duvida do poder e da capacidade das mulheres. A revolução feminista já foi - as mudanças sociais que ela propôs estão em curso, e muitas já viraram fato consumado. Depois dessa quebra radical com os estatutos conservadores da família, do sexo e do mercado de trabalho, desenrola-se com delicadeza outra onda de transformações, tão importantes quanto o advento da pílula ou a chegada das mulheres a altos postos de grandes corporações. Na atual revolução feminina, o objetivo é resgatar a suavidade perdida ao longo do trajeto rumo à independência e ao poder. Era preciso endurecer para abrir espaço no mundo masculino. Só que, agora, o sucesso que nos dá status profissional e dinheiro nos tira a possibilidade de viver uma relação bacana ou a maternidade com qualidade.

Queremos tudo - não como as supermulheres dos anos 80, mas como pessoas que têm diversos interesses, facetas e paixões.

Se continuamos a ser o sexo frágil? Sim, continuamos... mas sem medo do futuro, sem medo de lutar, sem medo de ir sempre adiante.

Gosto de ser assim, sexo frágil sem ser fragilizada. Doce na medida certa...

E viva a Liberdade, a Igualdade e a Fraternidade - bases para uma revolução muito feminina!

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